domingo, 13 de janeiro de 2013

Como as coisas mudam...

Tenho um amigo, ou melhor, tinha um amigo… não sei bem! 

Bem, esse amigo era o melhor amigo de todos os tempos possíveis e imaginários. Não era aquele melhor amigo que está lá sempre que precisamos, que dá o cu e 8 tostões por nós, que permanece nos bons e maus momentos, etc e tal…

Era muito mais do que isso, muito mais do que as palavras podem descrever ou contar, era alguém que me amava incondicionalmente assim como sou, alguém tão especial e tão próximo dos meus pensamentos que distancia alguma poderia ser longe… Era alguém capaz de me arrancar um sorriso mesmo nos dias mais cinzentos, alguém que só de ouvir do outro lado do telefone nos faz feliz, alguém que mesmo sem a necessidade de palavras percebia quando tinha que permanecer por perto….
Hoje, comprovei o que há muito suspeitava, ele já não é assim, já o foi… As conversas telefónicas em que ele já não conseguia decifrar o que estava para além das palavras, mostravam a sua indisponibilidade e incompetência crescente… Por vezes, ao acaso, parecia tentar mas essa capacidade de conectar os espíritos perdeu-se e isso era notório…
Em compensação vejo-o feliz, apesar do espírito derrotista e autolimitante permanente e crónico, vi-o apaixonado, com borboletas no estomago e à volta da cabeça, de mãos dadas com quem mo levou…
Foi este o preço a pagar por tudo aquilo que não só vi como senti, foi esta a moeda de troca pela tua felicidade, entretanto eu fico bem e o meu espirito vai-se alimentando e conectanto às cartas, dedicatórias e sms que guardei dum V. que um dia conheci e que continua a ser isso para mim.

Apesar dos pesares, fico feliz por ti…

Fica a saudade do V. que não quero recuperar pois assim é mais feliz…

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